Santo Antônio, santo casamenteiro ou um padroeiro versátil?
Pelo mundo afora, a figura de Santo Antônio logo é atribuída a diversas situações e contos populares. Padroeiro dos pescadores, das grávidas, dos marinheiros, viajantes, agricultores e idosos. Mas aqui no Brasil, seu nome logo é associado aos casamentos, ao encontro da pessoa amada.
Reza a lenda, uma delas, que uma jovem que desejava muito se casar, não tinha dinheiro ou posses para ofertar um dote para a família do noivo - habitual naqueles tempos. Nessa época, uma mulher não casada era discriminada. Desesperada por uma solução, a moça se ajoelhou perante uma imagem de Santo Antônio e pediu com muita fé. Fé tamanha, que a sua frente apareceram moedas de ouro o suficiente para realizar o seu desejo.
São muitos os contos e lendas que associam a imagem do Santo Antônio de Pádua ao Santo Padroeiro. Mudam e são adaptadas de região para região, propagando a fé que colocará no caminho de seus devotos, a realização do desejado casamento.
Curiosidade:
O Santo Antônio ou Santo Antônio de Pádua, como é conhecido, nasceu com o nome de Fernando, foi batizado em Portugal, em 15 de agosto de algum ano entre 1191 e 1195, tornou-se franciscano pregando em Portugal, Itália e na França. Sua morte, em 13 de junho de 1.231, ficou marcada em nossas celebrações juninas, como o Dia de Santo Antônio.
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Fotos: (1) Estátua do mirante de Santo Antônio, em Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia (Angélica Torres); (2) Pousada Corsário em Vila de Santo André, no sul da Bahia/acervo.
